Existem mais de 30 vacarias pertencentes à comunidade neerlandesa atualmente em Portugal continental e a maioria destes produtores de leite decidiu enviar uma carta à Embaixada dos Países Baixos em Portugal, de forma a sensibilizar e informar sobre as enormes dificuldades que o setor atravessa em Portugal.

De acordo com a Associação dos Produtores de Leite em Portugal (APROLEP), a maioria das vacarias desta comunidade são de empresas agrícolas familiares de média e grande dimensão. Nos Países Baixos, o preço de referência para maio foi de 52,5 cêntimos/kg leite na Friesland Campina, o que representa uma diferença superior a dez cêntimos para o valor médio pago em Portugal continental aos produtores. Este preço de referência é ajustado todos os meses.

Na carta enviada à embaixada, foram explicados os aumentos de custos, agora com a agravante da guerra e a falta de valor que o produto tem na chegada ao consumidor, existindo uma dificuldade negocial enorme entre produção, indústria e distribuição.

Em resposta a este apelo dos produtores holandeses, as responsáveis pelo sector agrícola das embaixadas da Holanda na Península Ibérica, Paula Geadas (Portugal) e Nina Berendsen (Espanha) visitaram a vacaria da família Pronk & Derks, no concelho de Odemira, no dia 3 de maio, estando também presente Maaike Smits, representando a APROLEP.

“O objetivo foi mostrar “in situ” a produção nacional, expor de uma forma pessoal as preocupações do setor e pedir a intervenção e sensibilização do Ministério da Agricultura português por parte da Embaixada”, declara a APROLEP.

Também ainda inserido na agenda de visitas, no dia 4 de maio, as representantes visitaram a vacaria de Sjaak Brouwer e Mirjam Buil, em Elvas, onde são produzidos os iogurtes artesanais “DaVaca”. “Mais uma vez aqui também foram expostas as dificuldades que todo o setor atravessa e também apontada a necessidade de um bom marketing e constante inovação na transformação de produtos para apelar aos consumidores”, nota a associação.

 

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