Melhoria em genética, alimentação, conforto animal e administração dos custos de produção garantem prosperidade de produtor de Santa Rita de Caldas, em Minas Gerais.
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Neste Dia Internacional do Leite (1º de junho) o Notícias Agrícolas traz o histórico de crescimento em produtividade com tecnificação na atividade do produtor de leite Áureo Carvalho, de Santa Rita de Caldas (MG). Neste segundo semestre, com a chegada de 30 novilhas em lactação, o aumento na produção de leite na propriedade deve ser de 1000% em comparação aos resultados obtidos quando Carvalho iniciou no ramo, há 10 anos.

Ele conta que é filho de pequenos produtores de leite, e que 10 anos atrás começou, ainda de maneira incipiente, a criar gado leiteiro como forma de complementar a renda, já que a produção na fazenda era voltada para gado de corte. “Há quatro anos eu e minha esposa Sonia decidimos apostar na produção leiteira, com o apoio de Rodrigo Beck Júnior, técnico da Emater (MG) que havia chegado na cidade. Como a produção de corte não estava sendo tão rentável, ele nos propôs o desafio de investir no leite”, disse.

Se em 2012 a propriedade contava com 10 animais, com produção média de 13 litros/dia por cabeça, em 2018, quando a produçãocomeçou a ser a atividade principal, o número de vacas passou para 30, mantendo a mesma média de produtividade. Atualmente, entretanto, são 45 vacas leiteiras, com média de 18 litros/dia por animal, um aumento de produtividade médio de cinco litros por cabeça.

“Isso é fruto de melhoria em genética, alimentação, bem estar animal. E agora estamos com 30 novilhas em lactação para chegar, o que deve elevar para 1.300 litros de leite/dia, o que representa 1000% a mais do que quando começamos há 10 anos”, explica.

Em relação à rentabilidade, Carvalho explica que vende diretamente para uma grande empresa que pratica a média de preços do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), e que não consegue “brigar” por preços maiores pelo seu produto. Entretanto, ele relata que a margem melhor para a família vem do planejamento dos custos de produção.

“Eu faço contratos para o ano inteiro para farelo de soja e milho, além de produzir a silagem para o ano todo aqui na propriedade. Por exemplo, quando a saca de 50kg de farelo aqui na região chegou a R$ 190,00, e o milho a R$ 100,00 a saca de 60kg, meus animais estavam sendo alimentados com farelo de R$ 127,00/sc e milho de R$ 70,00/sc.”, explica.

Aos demais produtores de leite do país (segundo a Embrapa Gado de Leite, 99% dos municípios brasileiros possuem produção leiteira, independente do tamanho), Carvalho deixa a mensagem para que busquem apoio técnico nas entidades que representem o setor em suas regiões para que possam corrigir erros, aprenderem e prosperarem.

A tendência hoje em dia é de comer naturalmente. Eis porque é que o leite e os lacticínios não têm igual.

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