O preço do leite pago ao produtor em Mato Grosso em março aumentou 0,94% referente à captação de fevereiro . O reajuste não foi maior porque a margem bruta da muçarela

O preço do leite pago ao produtor em Mato Grosso em março aumentou 0,94% referente à captação de fevereiro . O reajuste não foi maior porque a margem bruta da muçarela, principal derivado produzido em Mato Grosso, está espremida, impedindo maiores remunerações aos produtores, analisa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A captação de leite no Estado registrou expressiva queda de 14,15%. Este resultado esteve atrelado à menor quantidade de dias úteis no mês de fevereiro. O preço do leite UHT na indústria subiu 23,50% entre janeiro e fevereiro. A oferta restrita deste produto, aliada a uma melhora na demanda por causa da volta às aulas, foi o principal fator para o reajuste.

Embora o preço pago ao produtor tenha sido melhor em 2018, esse cenário foi influenciado pelo aumento das cotações dos principais grãos utilizados na dieta dos animais (milho e farelo de soja), prejudicando a relação de troca do produtor e, consequentemente, o desempenho do animal. Para se ter uma ideia, em valores reais, o preço do milho foi 14,92% superior em relação a 2017, constata o Imea.

No entanto, para 2019 as perspectivas são favoráveis. Se as condições climáticas contribuírem, a oferta de grãos em Mato Grosso tende a ser satisfatória, o que pode pressionar os preços no mercado doméstico. Nesse sentido, o instituto recomenda que o produtor fique atento ao melhor momento de compra destes insumos – que geralmente são mais atrativos no 2º semestre ou então utilizar formas alternativas de nutrição, a fim de mitigar seus custos.

As atividades iniciaram em 2016 com 60 vacas prenhas. Ao longo dos anos, o rebanho da Bacelar Agroleite aumentou e em 2023 alcançou aproximadamente 900 animais, sendo 420 em lactação, e uma produção diária média de 16 mil litros de leite.

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