A produtora de leite Marileia Matos de Vargas, de São João do Sul (SC), fez um desabafo nas redes sociais.
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A produtora de leite Marileia Matos de Vargas, de São João do Sul (SC), fez um desabafo nas redes sociais.

Em vídeo que circula no WhatsApp, ela relata que os pecuaristas leiteiros estão passando por sérias dificuldades geradas pela pandemia do coronavírus.

Marileia conta, que ao total, 25 vacas produzem leite em sua propriedade, o que equivale a cerca de 600 litros por dia. “Já têm dois dias que os laticínios não pegam o leite”, afirma ela.

Segundo ela, diante da menor demanda por derivados, laticínios estão solicitando que os produtores sequem as vacas. Além disso, já se comenta em redução no preço pago pelo produto no campo.

“Em março, recebemos R$ 1,33 pelo litro, valor referente ao produto captado em fevereiro. E agora, o boato que corre, é que o laticínio vão baixar o litro do leite em R$ 0,30, e isso fica inviável pra gente, porque todo o custo de produção subiu”, desabafa a produtora.

“Somos produtores de leite e mesmo com todas as dificuldades que o coronavírus traz, temos que trabalhar às 5h da manhã”, comenta.

Altas nos insumos 

A produtora relata ainda que os gastos com os custos de produção também subiram com o avanço do Covid-19 no Brasil.  ”Os últimos insumos que compramos em março pagamos o valor de R$ 72,50 e nas agropecuárias já estão estipulando preços entre R$ 90 a R$ 92, tanto para a saca do adubo quanto para a saca da ureia”, disse.

“O preço da ração também subiu. Antes da doença se alastrar, a gente pagava cerca de R$ 49, hoje, o preço final está em torno de quase R$ 54”, afirmou a produtora.

Seca

Ela comenta que além dos problemas causados pelo coronavírus, outra dificuldade enfrentada é a seca na região. “O milho para silagem vai ter baixa qualidade e os produtos que comprado para tocar a propriedade, como insumos, estão subindo de preços”, desabafou.

Toda essa situação já está nos prejudicando. No fundo, a gente entende eles quererem baixar os preços, porque a maiorias dos laticínios aqui da região trabalham com derivados do leite, e eles entregam principalmente em mercado, restaurante e pizzaria, mas em meio a tudo isso, não tem como, agora fica tudo parado na prateleira do mercado”, lamentou Marileia.

A empresa alemã está em busca de produzir colostro bovino, um ingrediente muito procurado na indústria nutracêutica graças às suas propriedades de aumento de imunidade, um produto que é igualmente atraente para o comprador médio. Embora existam muitas razões para os consumidores preocupados com a saúde se interessarem pelo colostro, o sabor do líquido dourado não é para todos.

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